quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sara vai ao Porto

A vida continua a mudar. Ontem pensava no quão igual a minha vida está ao que era no final de 2014, mas, ao mesmo tempo, no quanto mudou em apenas nove meses. Tenho mais, muito mais. Na verdade, tenho quase tudo o que quero, tenho sonhos a serem realizados e um dia a dia tão completo que o entusiasmo de sair da cama a cada novo dia é constante. Parece um cliché ou uma frase-chave para uma carta de apresentação, mas a verdade é que o(s) meu(s) trabalho(s) completa(m)-me e tudo é melhorado com a execução e o andamento de todos os projetos em que me envolvi ao longo deste ano. Alguns por necessidade, outros por impulso. E, uma vez mais, é verdade aquilo que dizem: às vezes as coisas não acontecem quando queremos, mas sim quando precisamos delas.

O Porto é, sem dúvida nenhuma, a minha cidade. É onde nasci, onde cresci e para onde sempre voltei de cada vez que fui para fora. E a Câmara desta minha cidade acreditou no meu projeto e quis divulgá-lo aqui, no portal de notícias do Porto.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sara vai ao Porto Canal

Ontem, ao final da tarde, estreei-me na televisão. E não havia um canal mais adequado para esse momento do que o Porto Canal.
Passei o dia inteiro com uma ansiedade a esganar-me, a tentar desenvolver respostas para possíveis perguntas, a controlar o cabelo ao espelho (também é importante não estar num bad hair day), a imaginar os piores cenários possíveis (ou não fosse eu) e a concentrar-me no trabalho para acalmar um pouco os nervos.
Ao final da tarde entrei no edifício azul e fui logo muito bem recebida pela super bem disposta produtora do programa Territórios. Depois da maquilhagem que, detesto confessar, fez maravilhas por mim e durante cujo processo descobri uma nova técnica de aplicar rímel, fiz uma visita guiada pelas instalações - outra estreia.
Momentos antes de entrar, enquanto tentava descontrair e concentrar-me em tropeçar, cair ou dançar, voltei a cruza-me com o Júlio Magalhães, que já encontrara uma vez antes no lançamento de um livro, desta vez num contacto um pouco mais personalizado.
Ao contrário daquilo que temi, não só soube responder ao básico como ainda desenvolvi um pouco cada um dos temas que me foi questionado. Podia ter corrido melhor, há sempre alguma coisa, ou várias, que podem/devem ser corrigidas, mas o profissionalismo e a simpatia da apresentadora ajudaram e talvez tenham mesmo conseguido disfarçar as minhas falhas.
Não vi a entrevista, nem sequer ouvi mais do que alguns segundos, mas em geral fiquei bastante satisfeita com o seu desenrolar, mesmo que já me tenha rido bastante à conta dos comentários de quem assistiu.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Caixinha de música

Dormir não foi uma tarefa fácil nesta última noite. A ideia era descansar, para acordar tranquila e pronta para o dia de hoje. No entanto, estive bastante tempo às voltas na cama, a tentar estruturar, mudamente, frases coerentes, mas com a cabeça a fugir constantemente para pensamentos paralelos e divergentes.
A determinada altura não conseguia parar de constatar a imprevisibilidade do mundo, dos dias, quão rapidamente os acontecimentos mudam e algo de novo e diferente aparece.
Às vezes sinto que estou ainda numa das minhas divagações que me permitia sonhar, porque sabia que nunca iriam ser reais. Outras penso que se calhar deveria estar um bocadinho mais nervosa do que o que estou e, então, depressa passo para um estado de ansiedade que me fere, mesmo, a garganta.
O meu mundo está a mudar e eu não sei se estou a mudar com ele, mas sinto-me como uma bailarina numa caixa de música, apoiada sobre um só pé e a girar sobre sim mesmo, enquanto a melodia se prolongar, a ver tudo acontecer a uma velocidade estonteante.